Cósmico Samba é o terceiro disco de carreira da cantora.
Gravado ao vivo no Teatro do Sesc Santana. O disco traz os originais “sambas da Luama”, conjunto de várias composições da cantora mergulhadas no universo do samba, tratando de temas universais como a liberdade, a beleza e o amor.
O disco tem a sonoridade única da compositora e instrumentista com raízes na tradição da música popular brasileira e temas cósmicos e atemporais. Músicas lapidadas na estrada, em apresentações por diferentes palcos, para diferentes públicos.
Cósmico Samba foi gravado ao vivo no Teatro do Sesc Santana em uma única apresentação, tem 16 músicas, 13 delas inéditas. Nele, pela primeira vez, Luama interpreta em disco músicas de outros compositores. Duas composições de autores consagrados em novas e ousadas versões: “Cadê a Razão” de Paulinho da Viola e “Faz Tempo”da Nação Zumbi, além de assinar uma parceria também inédita com o paulista Afopec de Freitas em “Você tem que saber”.
Cósmico Samba tem Luama acompanhada por sua “Eclética Orquestra”, composta por músicos especialmente escolhidos ao longo dos anos pela cantora.
“As canções deste álbum são ‘cósmicas’ porque foram criadas, inventadas, e não simplesmente imitadas ou reproduzidas. Cósmico significa criação. Os temas trazem conteúdo filosoficamente eternos, como liberdade, beleza, alegria, amor, irradiando novas formas, cósmicas formas, através do samba”.
“Faço música pensando nela como fazer artístico. Nesta visão está implícita a idéia de originalidade e inovação. Meu caminho é mais pelos desvios dos modelos do que pela imitação.
A marca autoral do trabalho de Luama é diversa: “Faço música brasileira. Nesta expressão cabem todas as outras. Do ponto de vista estritamente musical é claro que é uma música eclética porque expressa uma fusão de ritmos, harmonias, melodias e letras sem preconceitos, mas esta é uma palavra muito geral e não dá uma idéia, nem mesmo vaga, do que a música possa ser. Do lado das letras, há uma variedade de pontos de vista. Canções como Liberdade, Essa é Gostosa Também, Samba da Chuva, Samba da Beleza, A flor do dia, são músicas que não fixam necessariamente uma feminilidade, já Samba da Revelação e Figura têm uma referência mais andrógina. A única música que pode ser considerada feminista é Samba da Índia. Agora é claro que, pelo fato de eu ser mulher, as pessoas identificam automaticamente os conteúdos com o universo feminino”.
Em seu terceiro álbum de carreira e sem fazer qualquer tipo de concessão estética, Luama mostra com extremo vigor todo o amadurecimento da sua arte.
músicas:
Liberdade (Luama)
Samba da Revelação (Luama)
Cadê a Razão (Paulinho da Viola)
Figura (Luama)
O gato mesmo (Luama)
Essa é gostosa também (Luama)
Iemanjá (Luama)
Samba da Chuva (Luama)
Aurora (Luama)
Você tem que saber (Luama, Afopec de Freitas)
Samba da Beleza (Luama)
Noites de mim (Luama)
Faz Tempo (Nação Zumbi)
A Flor do Dia (Luama)
Morro do prazer (Luama)
Samba da Índia (Luama)
Luama & Eclética Orquestra
Luama voz e violão
Ronaldo Gama baixo
Rodney Nascimento bateria
Felippe Pipeta trompete
Alberto Bosnic sax
Ruben Marley trombone
Fábio Takahashi vocais
Delphim Rezende Porto piano
LUAMA
CANTORA LUAMA